Professar ou não fé ou religiosidades complexifica-se no mosaico paulistano. A diversidade de grupos na megalópole se expressa na medida em que há uma indagação sobre ser ou não membro ativo de alguma fé, religião, culto ou igreja. Do mesmo modo, a não religiosidade e a não realização de ações ou atos ligados à fé também traduzem uma marca cidadã em São Paulo. A ausência de religiosidade coexiste com uma pluralidade de expressões religiosas das mais diversas (cristianismo, religiões de matriz africana, espiritismo, judaísmo, budismo).
A Catedral Metropolitana de São Paulo, conhecida como Catedral da Sé, construída em estilo gótico, foi inaugurada em 1954, no aniversário de 400 anos da cidade de São Paulo. Localizada em frente a praça da Sé, no centro de São Paulo, é um dos principais espaços de devoção católica frequentados por fiéis, turistas e visitantes.
A Catedral Ortodoxa Antioquina São Paulo, localizada na Rua Vergueiro, no bairro do Paraíso, é um templo em arquitetura bizantina inspirado na Catedral de Santa Sofia de Constantinopla, atual Istambul, Turquia. Frequentada pela comunidade católica ortodoxa de São Paulo, especialmente por imigrantes árabes e seus descendentes.
A presença de cultos de matriz africana, como o candomblé, compõe o mosaico religioso da cidade de São Paulo. São vários os terreiros existentes na capital paulista, como o terreiro Pai Jerônimo “Axé Ilê Obá”, fundado no bairro do Brás em 1950, e estabelecido na Vila Fachini, Jabaquara, desde 1975, espaço que reúne fiéis e praticantes do candomblé na cidade.
