Brasil / San Pablo
Autor: Suzana Silveira / Gabriel Dib
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Arquitetura monumental

A São Paulo concreta reflete um tipo de arquitetura cuja narrativa é tornada oficial. Monumentos, palácios e prédios públicos reforçam a monumentalidade da arquitetura da cidade, remetendo à pujança econômica, industrialização, mas também valorizando uma memória de um passado colonial (como é o caso, por exemplo, do Palácio dos Bandeirantes) e da Independência (como o Museu do Ipiranga).

O Monumento às Bandeiras está situado junto ao Parque do Ibirapuera, na Praça Armando de Salles Oliveira. A escultura foi construída em 1954 para expressar homenagem aos Bandeirantes, responsáveis por missões de exploração nos sertões entre os séculos XVII e XVIII. Em 1984 o Monumento passou a compor o conjunto de obras concebidas como “Patrimônio Nacional” pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT). Atualmente, leituras contemporâneas sobre a narrativa estabelecida e oficializada em torno desse e alguns outros monumentos (como é o caso da Estátua de Borba Gato, também um Bandeirante) apresentam uma crítica sobre o papel de tais grupos em suas missões concebidas como colonizadoras, posto que serviram como mecanismos do período colonial para a exploração e domínio sobre grupos historicamente subalternizados. (Créditos: Suzana Silveira)

O Memorial da América Latina foi inaugurado em 1989, localizado na região da Barra Funda. Sendo considerado por muitos como “a esquina da América Latina em São Paulo”, possui na obra «Mão», de Oscar Niemeyer, uma das marcas que lhe confere singularidade. Trata-se de um espaço destinado à arte, cultura, ciência e tecnologia que representem a realidade latino-americana, constituindo-se em sua natureza jurídica como fundação de direito público do governo estadual de São Paulo. (Créditos: Gabriel Dib)

O Theatro Municipal de São Paulo foi construído em 1911, idealizado pelos arquitetos Ramos de Azevedo, Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Historicamente, o teatro foi palco da Semana de Arte Moderna, marco do Modernismo do Brasil. Em 1981, o teatro passou a compor o conjunto de obras concebidas como “Patrimônio Nacional” pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT). (Créditos: Suzana Silveira)

Vista da Praça do Relógio, localizada na Universidade de São Paulo, na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (USP Capital). Foi inaugurada em 1971 e ao centro da Praça está localizada a Torre do Relógio, em cujo torno cravou-se a frase «No Universo da Cultura o centro está em toda parte», de autoria do Professor Miguel Reale, reitor da USP entre 1949 e 1950 e de 1969 a 1973. (Créditos: Suzana Silveira)

Instituto Butantã, Edifício Vital Brazil, cuja construção se iniciou no ano de 1920. Conhecido como Prédio da Biblioteca, ou Prédio Central, encontra-se a Biblioteca do Instituto Butantã e o seu Centro de Memória. (Créditos: Suzana Silveira)

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